Recondando antigas isabellas

Hoje eu estava redescobrindo minha gaveta, que depois de umas três mudanças em menos de um ano, foi abandonada.
Encontrei textos, também não poderia ser diferente ..
Encontrei três textos, mas só dois são meus, então só vou postar os de minha autoria.


'O que tem no seu olhar,
que não me deixa me concentrar ?
O que tem na sua boca,
que não me dá vontade de parar?

Quando estou com você,
SÓ QUERO ESTAR COM VOCÊ!
e quando você está longe,
só penso em você, só quero você!

Será que vamos prosseguir ?
Será que vamos nos entender?
Estou na tua,
será que dá pra perceber?'

-

Essa eu não lembro nem quando eu fiz. Tá.. eu sei que foi ano passado, depois do meio do ano, mas não lembro em quem ou em que eu estava pensando na hora de fazer...
Engraçado, mas acho que eu tenho menos vergonha de textos antigos do que textos recentes, deve ser porque os recentes, querendo ou não, são espelhados em nós mesmos, e quanto mais recente, mais íntimo.

Eu gosto de ler textos antigos e me lembrar do exato momento em que eu os fiz.
Sei lá, eu vejo como o tempo passou, como várias coisas mudaram ..
Lembro do cenário, da luz, do clima ..

Esse daí foi feito na casa do meu pai, antiga.
Devia estar quente, já que foi feita no meu quarto, que por sinal era o único lugar quente daquele condomínio. Parecia uma sauna.
A luz era meia. O ventilador ligado, e a luminária verde também.

Eu não lembro o dia, mas era de madrugada.
Eu tenho esse costume de escrever de madrugada, depois eu durmo melhor.
Lembro da sensação de vergonha, de medo de alguém ler. Que bobagem. Como se ninguém escrevesse ..
Vou postar o outro texto/música ou sei lá o que sim, hoje. mas em outro post, porque ela é mais importante, ela me traz SENTIMENTOS VERDADEIROS.
E eu lembro pra quem fiz...
beijos!