sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Amigos.

bom, estou aqui para escrever algo sobre um tema muito do batido, dito, redito, reescrito ...
creio eu, que pelo simples fato de que é, talvez, a coisa mais agradável de uma vida .. amizade.

Acho inevitável falar de amizade, sem falar de confiaça. (acho esse o maior princípio de qualquer relação.) Ninguém sai contando segredos para o mendingo, não é mesmo? quer dizer, tem sempre um que o faz, mas não é comun...

Observo e chego a conclusão de que é incrível tudo que uma amizade engloba.
Desde opostos, ex-inimigos, mulheres que desputavam o mesmo homem, ex maridos, ex esposas, e aquela velha amizade de infância, quando a pessoa não tem mais nenhuma refêrencia além de 'meu amigo'.

Amigo de infância, esse é o tipo de amizade que raramente irá murchar, porque como o amigo é tido como um familiar, frequentador de carteirinha da nossa residência, quando há uma briguinha, há também uma família torcendo para que tudo volte as claras. Acho muito difícil, não inevitável, mas muito raro amigos de infância pararem de se falar. Assim como irmãos, por mais longe que estejam um do outro, quando há o reencontro parece que nada mudou, que o tempo não passou e que a distância não existiu em momento algum ...

Outra coisa altamente intrigante das amizades é que você pode conviver com uma pessoa diariamente e não ter absolutamente nenhuma vontade de ter uma amizade com ela, no entanto, nos esforçamos ao máximo para manter amizades á distância ...

O que será que faz a gente se afinar com um e não dar bola para o outro?
O que será que diferencia as amizades?

Há quem não saiba diferenciar amigos de namoricos.
Há quem ache que não existe amizade entre homens e mulheres.
Há quem ache que não existe amizade entre héteros e homos.

E claro, há quem ache que antes os amigos do que os inimigos, afinal, amizade existe em todos os campos de relação, desde o indispensável amigo de todas as horas, até o amante fulgaz.

Eu juro que ás vezes eu tento desvendar os grandes mistérios da amizade, mas quando eu chego a uma simples conclusão, vejo tudo mudar, então, eu finjo a desistência de entender e paralelamente a isso, vou vivendo as minhas deliciosas e indispensáveis amizades, agradecendo a todos que passaram, estão e virão a atuar na grande peça da minha vida.
Obrigada, sem vocês a peça não teria a menor graça.

sábado, 3 de janeiro de 2009

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,a que se deu o nome de ano,foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante,vai ser diferente. “

(Carlos Drummond de Andrade)