domingo, 6 de setembro de 2009

pani no sistema!

Eu nunca tive muita dificuldade para definir o que eu queria, o que eu gostava
Eu nunca tive muita dificuldade para definir o que me fazia e o que não me fazia bem
muito menos o que sentia ou deixava de sentir.

É impressionante, mas acho que com o passar do tempo eu me tornei mais confusa, indecisa e insegura.
Sabe, talvez meu ângulo de visão mude mais rápido do que meu coração e meu cérebro possam se acustumar.

Aliás, eu desconfio que eu não sou um corpo só .. é como se cada órgão funcionasse por sí só.
Não é sempre que me sinto assim, digamos, confusa.
É o coração (sempre ele) que me puxa prum lado, a cabeça pra outra, e a razão, ah, a razão, por onde seguir ?

A grande da verdade é que eu tenho gosto por situações dificultosas, confusas. E acho que isso não vai mudar tão cedo. É quase como um instinto, nascemos e morremos com eles. Carnívoros comem carne, cachorros procuram cachorras no cio e eu, bem, eu procuro trouble.

Aos poucos eu vou me moldando, a tudo, tudo mesmo.
Desenvolvi uma admirável capacidade de adaptação, mas isso naõ significa que eu não saiba o que quero. Eu quero, sempre sei o que quero. E mil desculpas, mas na minha opinão o querer vem diretamente do coração.

'Só vale a pena lutar por aquilo que vale a pena possuir.'

É como se a minha ação tivesse várias fases:
Eu quero com o coração
Penso com a razão
e executo a ação.

Se algo não valer a pena, pen, descartei.

Simples, certo ?
Errado.

Isso não me faz ser diferente, sofrer menos ou mais.
Eu penso diferente da maioria das pessoas.
Não sei se sinto menos ou penso muito, mas a verdade é que as minhas escolhas ultimamente têm sido mais escolhidas pela razão do que pelo coração...

Na verdade, eu sempre soube esse meu modo de viver, de escolher...
E também sempre disse que saberia a hora de mudar.
Bom, cá estou eu.
Mudanças, ai vou eu.