quarta-feira, 22 de abril de 2009

guerra por paz

Não sei, mas as vezes penso que em um momento de confusão, tudo fica indeciso.
Já reparou que quem vive em meio a confusões diárias sempre se questiona se aquilo ali é causado por ela?  Claro, normalmente quem se pergunta isso não é o causador daquilo tudo.
Por que é tão difícil perceber o alheio? Por que a maioria das pessoas se contenta em olhar para o seu próprio umbigo, satisfazer suas próprias vontades e ainda por cima jogar todo o peso de confusão para o próximo? 

Sabe, as vezes isso tudo me consome.
Talvez ser O maluco seja mais fácil do que ser A madura que procura entender tudo e todos.
Talvez não, é mais fácil.
De que me vale todo o entendimento ao alheio, se nada muda? Se eu entendo os motivos do outro, mas o outro não consegue decifra-los?
 Dizem por ai que só mudamos a nós mesmos, e ai, e como  fico eu quanto a isso? Se eu percebo o próximo, mas ele não se percebe? 

As vezes é tudo tão complicado que me falta fôlego para olhar  a diante, ver além do tiroteio...

Estudos comprovaram que os sobreviventes da guerra tinham um pensamento que aquilo era passageiro,  imaginavam como seria a vida  após  o término da guerra, traçando uma linha de futuro, ocupando a mente. Talvez seja por saber disso que eu me mantenho de pé, apesar de tudo.

Embora todos achem ao contrário, junto com a maturidade e a visão moderadamente boa do futuro veem as dúvidas e obrigações. 

Quem vê a frente, se preocupa com o que ainda não veio.
Quem pensa nos outros, se preocupa com o que não é seu.
Quem muito se explica, muito se expoe.
Quem muito se expoe, muito leva na cabeça.
Quem muito leva na cabeça, desiste ou segue em frente.

Eu nunca fui de desistir quanto ao que se trata de coisas consideravelmente grandes.
Se eu desisti, eu não desisti, mudei a visão.

Mudar é sempre bom, ainda mais quando se trata de uma tortura sem frutos.